Gebalis gere 66 bairros em Lisboa, num total de mais de 23 mil unidades de habitação municipal, distribuídas pelas 24 freguesias da cidade e com uma população estimada em cerca de 64 mil pessoas. O presidente do Conselho de Administração Pedro Pinto de Jesus revela o que mudou em 25 anos.
Em 25 anos assistimos ao fim das barracas, à proliferação dos bairros dentro da cidade e ao renascer do tecido urbano com a reabilitação urbana. Como a GEBALIS “viveu” todas estas (e outras) mudanças?
Sem dúvida que a erradicação dos núcleos de barracas é um momento marcante na vida da cidade e a maior concretização das políticas públicas de habitação do pós-25 de Abril. Não só pelas transformações profundas que alavancou, mas essencialmente pelo impacto que teve na vida na vida de milhares de pessoas que deixaram de viver em zonas urbanisticamente empobrecidas e sem condições de habitabilidade, para vivem em bairros municipais com construção adequada e dotados de estruturas locais – creches, escolas, comércio.
Aos desafios colocados, decorrentes desta grande operação de regeneração urbana, o município respondeu com a criação da GEBALIS, em 1995, com um modelo de gestão do património próximo das pessoas. Um modelo inclusivo e inovador com o objectivo de criar sentimentos de pertença aos novos bairros e torná-los comunidades vivas, assentes em relações de vizinhança saudáveis e estáveis.
A partir desta data todas as transformações relevantes na cidade, em termos de habitação pública, cruzam-se com a história da empresa.